Repercussão

Amaité Poesias e Cia. – “5 poemas de Daniel Gil”

Ambrosia – “Daniel Gil: quando o poeta faz poesia!” – Marcelo Adifa

Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea (UFRJ) – “Lirismo amoroso hoje” – Wladimir Saldanha

Letras In.verso e Re.verso – “Melhores do ano: poesia” – Pedro Fernandes

Literatura & Fechadura – “De amor, luz e sombras” – Gustavo Santorini

Literatura & Fechadura – “Melhores livros de 2018” – Fernando Andrade

Mallarmargens – “5 poemas de ‘O amor curvo’, de Daniel Gil”

Ruído Manifesto – “Cinco poemas de Daniel Gil”

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O domínio rítmico deste O amor curvo verifica-se em todas as letras, literalmente. A associação da sedução da linguagem com a pertinência temática leva a obra a ser incluída entre as grandes veias poéticas da contemporaneidade. O universo lexical é bem equilibrado e as referências à arte de hoje mostram um Daniel Gil sempre antenado com a sua geração, curiosa e gourmande das outras práticas artísticas. Obra excelente“.
Godofredo de Oliveira Neto
Academia Brasileira de Letras

“Seu O amor curvo (2018, Oito e Meio) é dos mais belos livros do ano. Com capa e desenhos internos de Felipe Stefani, hoje o mais disputado dos ilustradores brasileiros, e edição milimetricamente precisa de Flávia Iriarte, [Daniel] Gil transita pelas várias formas, imprecisões e sentidos do amor. (…) A escrita do poeta é marcada pelo refinamento, pela qualidade estética e rigor”.
Marcelo Adifa
Poeta e crítico literário
Colunista da Ambrosia

“O poeta [Daniel Gil] oferece um conjunto de poemas criteriosamente organizado (formal e estruturalmente) e realimenta um certeza quase-vã no nosso tempo: a chama do amor abranda, curva, mas não está apagada”.
Pedro Fernandes
Crítico Literário
Letras In.Verso e Re.Verso

“Entre meus livros favoritos publicados nos últimos anos, está O amor curvo (Oito e Meio, 2018), de Daniel Gil. Um grande pequeno livro (pequeno, pois conta com apenas 26 poemas, um para cada letra do alfabeto). Só não digo que deixa aquele gosto de ‘quero mais’, pois o conjunto se presta muito bem a leituras e releituras; o tipo de livro para se revisitar sempre”.
Emmanuel Santiago
Poeta, tradutor, crítico literário
Prof. de Literatura Brasileira da Universidade de São Paulo (USP)

“No plano da linguagem, há variedade formal: um verso livre sincopado convive com metros e a forma fixa do soneto. Há poemas de muita inteligibilidade, mas há outros de imagística hermética, com referências externas, e até momentos de certo preciosismo. Lembrando as três antigas categorias do trovadorismo, poderíamos dizer que esse amoroso contemporâneo, o trovador Daniel Gil, canta seu amor em trobar clus (linguagem hermética, deliberadamente obscura), trobar rie (caracterizado pelo preciosismo e pela elipse) e trobar ciarpian ou leu (primando pela clareza, simplicidade e leveza). (…) A aproximação com o trovadorismo não é estranha ao próprio discurso poético: não é uma construção crítica. No soneto ‘D’, lemos: ‘Minha amiga, não chame o seu amigo/ De ‘amigo’. Antes, dê-lhe uma facada/ No abdômen e tire fora o seu umbigo/ Mas ‘amigo’ é palavra atormentada’. Aqui o jogo se estabelece com o termo preferencial do lirismo cortês, mas repugna ao contemporâneo trovador: ‘Os homens, minha amiga, têm o mal/ De perturbar aquilo que é normal/ E um dia se perturbam com o amor// E noutro com a palavra…’ É, portanto, uma lírica amorosa que se abre constantemente ao diálogo com a tradição, sem abdicar da percepção de seu próprio tempo, compondo, aliás, efeitos de bem-humorado contraste”.
Wladimir Saldanha
Poeta, tradutor, crítico literário
Colunista do Rascunho

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Resenha no canal de Leonardo Oliveira
João Pedro Fagerlande lê Daniel Gil (“Os homens receiam Deus…”)

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